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Como se reinventar quando o cenário não parece favorável?

Segundo especialistas em relações internacionais, as medidas tomadas por governos para conter o avanço da Covid-19 terão dois tipos de impactos. No curto prazo, a riqueza mundial, medida pelo PIB, vai diminuir, isso é certo. E, no longo prazo, governantes e corporações vão mudar a forma com que produzem, compram e vendem produtos e serviços. 

De acordo com o Thermomether Kantar, os consumidores brasileiros estão moldando seu comportamento de compra em relação a sua preocupação com o vírus e com o impacto financeiro decorrente dessa situação. 75% dos entrevistados do Barômetro COVID-19 afirmam que começaram a comprar em supermercados mais próximos de casa, evitando assim, as aglomerações de pessoas usualmente existentes em supermercados maiores. Esperando tempos difíceis em termos de renda, os consumidores estão ainda mais atentos aos preços dos produtos e a promoções. Isso traz um desafio grande para as marcas que precisam ser competitivas nesse cenário de canal de vendas mais pulverizado. Dados da pesquisa revelam que 54% dos consumidores recorrem ao e-commerce, e consideram as compras on-line uma experiência mais positiva que compra em loja física, mas 24% ainda consideram comprar online desafiador.  

“Por enquanto, estamos sentindo apenas os efeitos financeiros dessa crise, com as perdas nas Bolsas e nos mercados. Mas logo vamos começar a sentir os efeitos na economia real, com mais perdas de vendas, falta de produtos e mais desemprego.” (Fábio Astraukas, professor do Insper e mestre em Administração pela FEA-USP, com foco em planejamento e administração na recuperação judicial.) 

Ao ler essa afirmação, você pode pensar: então está tudo perdido se o meu negócio se encontra nos segmentos que serão mais impactados? Alguns negócios conseguirão se reerguer pois haverá uma alta demanda reprimida. Levará um tempo, mas existe essa chance. 
Isso dependerá também não só da demanda, mas da capacidade de reinvenção. De desapegar de tudo que se fazia, desaprender e aprender algo novo. Adaptar. Ousar. INOVAR.  

Como? Muitas empresas e negócios estão encontrando a solução nas mídias sociais. Além do crescimento do consumo de vídeo, os conteúdos de áudio tiveram aumento expressivo na geração de conversas após o início das medidas de distanciamento social. A Atividade Publicitária na mídia digital começou a mostrar mais anúncios de categorias que oferecem  conforto e entretenimento dentro de casa. Houve o crescimento em 33% da categoria Delivery, e de 36% da categoria Streaming. 

Vamos pegar o setor musical como exemplo. Ele foi um dos primeiros setores a sofrer os impactos das medidas para conter o avanço do Covid-19. Inúmeros shows, nacionais e internacionais, foram cancelados ou adiados no Brasil, e até mesmo em Uberlândia. Mas o impedimento de aglomerações não parou os artistas, ou a indústria musical. Os shows estão acontecendo de forma online, estão reunindo multidões e produzindo eventos com uma magnitude maior do que a capacidade física. Em uma ação da Brahma, a dupla sertaneja Jorge & Mateus chegou ao pico de mais de 3 milhões de pessoas conectadas, ultrapassando Gustavo Lima e Beyoncé. Imagine organizar shows para esse número de pessoas? Pois é, não seria nada fácil, e seria muito dispendioso.  As academias também estão se adaptando, inúmeras já estão proporcionando soluções para atividades físicas mais rápidas e práticas em casa. Isso prova que há sim como se reinventar, e não há momento melhor para isso do que o AGORA. 
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Alguns setores encontrão mais dificuldade, outros não terão saída e outros começaram uma nova jornada do zero. Algumas empresas precisarão mudar o seu mindset, e estamos aqui para te ajudar nesse processo! 

Fontes:  

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/23/coronavirus-vai-concentrar-riqueza-e-mudar-cadeia-global-de-producao.htm

br.kantar.com/covid-19 

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