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As diferenças entre uma estratégia boa e uma ruim.

Ao contrário do que a maioria das pessoas acreditam, uma ESTRATÉGIA RUIM é mais do que a falta de uma BOA ESTRATÉGIA. Uma ESTRATÉGIA RUIM é caracterizada por banalidades, jargões, metas irreais e lemas confusos.

Uma ESTRATÉGIA BOA determina claramente como a empresa deve usar os seus recursos para responder aos seus desafios e avançar. Portanto, uma BOA ESTRATÉGIA contém pelo menos 3 ingredientes: conhecimento sobre os recursos, sobre os desafios e atitude.

Em outras palavras:

  1. Diagnóstico,
  2. Políticas de orientação, e
  3. Ações coerentes.

Por outro lado, a ESTRATÉGIA RUIM contém 4 marcas:

  1. SUAVIDADE – a estratégia é superficial, como por exemplo “Nossa estratégia básica é a intermediação centrada no cliente”. O que isso significa???
  2. FRACASSO EM ENFRENTAR DESAFIOS – uma estratégia é uma maneira de responder a um desafio ou superar um obstáculo. Se o desafio não é definido, como poderemos avaliar a estratégia?
  3. METAS INCORRETAS PARA A ESTRATÉGIA“Vamos crescer 20% ao ano com uma rentabilidade de 15%”. Isso não é uma estratégia, é um objetivo. A estratégia identifica obstáculos para o crescimento e aponta abordagens para superá-los.
  4. UTILIZAR OBJETIVOS ESTRATÉGICOS RUINS – uma boa estratégia enfoca os recursos críticos e a energia para desenvolvê-los. Se você está focando objetivos aleatórios, você não tem estratégia.

AS FONTES DE PODER DAS BOAS ESTRATÉGIAS

A BOA ESTRATÉGIA aplica poder onde o esforço da empresa trará maior efeito. Portanto, conhecer as 9 fontes de poder estratégico da empresa é sempre uma boa ideia. Mas para simplificar, vamos tratar das 4 principais neste artigo.

  1. ALAVANCAGEM: o poder vem do foco nas mentes, energias e atitudes de todos que fazem parte da organização. A alavancagem surge da mistura de 3 ingredientes:
    1. Antecipação – descobrir onde a demanda futura será mais forte. Como comprar um terreno antes de que o plano de expansão da cidade seja divulgado.
    2. Insights – ajustes em pequenas áreas capazes de gerar grandes resultados. Uma loja descobre que os clientes valorizam mais a limpeza do que as marcas expostas nas gôndolas.
    3. Concentração – focar em poucos objetivos que geram grandes recompensas. Políticos preferem entregar benefícios claros a pequenos porém poderosos grupos do que grandes benefícios espalhados por toda a população.

Perceba que a alavancagem trata de garantir que todos na empresa estejam focados naquilo que gera mais retorno com menos recursos e energia.

  • SISTEMAS DE LIGAÇÃO EM CADEIA: se você tem um elo fraco em algum ponto da cadeia, fortalecer todos os demais elos só trará um impacto limitado ao seu resultado. Se você tem um insight sobre como um elo fraco ou um fator limitante podem ser removidos, então você pode ser mais bem-sucedido que um competidor que não entende isso.
  • OBJETIVOS IMEDIATOS: ao invés de dizer “vamos vender um monte dessas coisas”, diga “vamos vender 10 milhões de unidades no ano que vem”. Reduzir tudo o que as pessoas poderiam fazer para concentrar naquilo que realmente importa gera inspiração para que todos procurem meios mais eficientes de realizar a tarefa.
  • INÉRCIA E ENTROPIA: inércia é a incapacidade da empresa de adaptar às novas circunstâncias do mercado. Entropia diz que as empresas fracas costumam ser menos organizadas e focadas, e, portanto, os líderes precisam trabalhar duro mesmo quando o mercado está estável. Se você conseguir diagnosticar as causas e efeitos da entropia e da inércia na sua empresa, crie uma política orientadora para mudanças, e projete um conjunto de ações eficientes, assim você terá acesso a uma fonte valiosa de poder estratégico.

PENSE COMO UM ESTRATEGISTA

O BOM ESTRATEGISTA é capaz de identificar assimetrias no mercado, ou seja, diferenças entre a empresa dele e os concorrentes e diferenças que vão acontecendo nos mercados conforme o passar do tempo. Muitas vezes você olha para o que os outros estão fazendo e assume que eles sabem alguma coisa que você não sabe. Isso pode levar a diversos tipos de decisões insensatas. Esse tipo de atitude surge quando você supõe que “a outra pessoa” está prestando atenção aos detalhes, e, portanto, você pode concordar com o que ela está fazendo.

A sua estratégia depende muito de você conseguir se libertar disso, e construir uma opinião forte sobre si mesmo e sobre o mercado. A força da sua opinião sempre estará baseada na observação das FONTE DE PODER, nas críticas recebidas pelos consumidores e na habilidade de formar um bom julgamento sobre a competição.

Uma boa forma de construir isso é agregando ao seu time uma visão livre de vícios e preconceitos. Nós da JointBee podemos fazer isso por você assim como estamos fazendo com diversas empresas em vários setores hoje mesmo.

Não deixe de aplicar o que aprendeu neste artigo ao seu negócio. E se desejar mais ajuda, entre em contato com a gente.

BEE. JOINTBEE. HANDSON.

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